sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tá faltando fotos nesse blog! :)
Aqui vai uma das mais recentes...

Babi
Moradora da UFPB
Um amor de "pessoa", já tem até fã clube e adora uma foto!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Sem luz, não há vida humana.
Sem luz e vida humana, não há fotografia.
Fotografia: Olhar que ilumina e um Instante que revela.
Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração. "

(Henri Cartier-Bresson)

domingo, 20 de abril de 2008

Abertura, Vlocidade e ISO

Abertura do Diafragma (aperture)
O diafragma controla a abertura por onde passa a luz que entra na câmera para produzir a imagem. Quanto maior a abertura, mais luz entra, e vice-versa. Daí denominar-se "lentes luminosas" as dotadas de grandes aberturas. Em ambientes pouco iluminados, evita-se fotos escuras ao aplicar as maiores aberturas, que é para entrar através da lente o máximo possível da pouca luz disponível.
Caso você pretenda se dedicar a fotos de interiores onde nem sempre há luz abundante, uma dica é buscar câmeras equipadas com lentes mais luminosas. Não que esse fator por si só determine a capacidade da câmera capturar a luz, mas é um significativo passo nessa direção. A desvantagem de se aplicar grandes aberturas é que, quanto maior ela for, menor a “profundidade de campo”, o que significa que a árvore atrás da pessoa que você fotografa e também objetos que estejam na frente dela poderão sair desfocados: só ela estará nítida. Em compensação, se você fotografa com bastante luz ambiente ou usando o flash, poderá fechar um pouco o diafragma aplicando aberturas menores que beneficiam a “profundidade de campo”: a árvore ao fundo e todos os objetos à frente da pessoa fotografada terão grandes chances de sair tão nítidos quanto ela.As aberturas são indicadas pelos números “f”. Veja sua escala, da maior à menor: f/1, f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.4 f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32, f/45 e f/64.
Algumas pessoas encontram dificuldade para entender, por exemplo, como a abertura f/1 é maior que a abertura f/64 se o número "1" é muito menor que o "64". Basta notar que se tratam de frações, onde f/1 é “f” dividido por 1, o que resulta no “f” inteiro, que é muito maior que o mesmo “f” dividido em 64 partes. Assim, a abertura f/1 é a maior de todas e, na escala acima, f/64 é a menor, por onde menos luz irá passar.
Prevenimos que as aberturas mais encontradas vão de f/2.8 a f/22.
Velocidade do Obturador (shutter)

A velocidade do obturador refere-se ao tempo em que a câmera mantém o diafragma aberto para a luz da cena penetrar através da lente e produzir a fotografia. É indicada em segundos, como 1s, 2s, 30s, etc.Velocidades mais rápidas são dadas em frações de segundos: 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s, 1/30s, 1/60s, 1/125s, 1/250s, 1/500s, 1/1000s, 1/2000s... As câmeras modernas passam de 1/4000s, 1/8000s.

Em situações de pouca luz, na tentativa de evitar fotos escuras, devemos aplicar velocidades baixas que é para o diagrama ficar aberto por mais tempo e a fraca luz ambiente agir mais prolongadamente sobre o sensor. O inconveniente é que este procedimento aumenta o risco de foto tremida ou borrada, na medida que aumenta o tempo em que câmera e assunto deverão permanecer imóveis. Por isso, ao fotografar em baixas velocidades, recomenda-se focar assuntos capazes de se manter imóveis, além do uso da câmera sobre tripé.
Ao contrário, as altas velocidades são indicadas para assuntos em movimento: com seu obturador a uma velocidade de 1/2000s você será capaz de “congelar” um carro da Fórmula 1 em plena corrida, o que significa que ele estará completamente nítido na sua foto, como se estivesse imóvel.

O Fator ISO

O número ISO (sigla de International Standards Organization) determina a sensibilidade do sensor da câmera em capturar a luz. Quanto mais alto o número ou fator, maiores as possibilidades de fotografar cenas pouco iluminadas e maiores as chances de evitar imagens tremidas ou borradas nestas condições, especialmente se o objeto estiver em movimento e você desativar o flash para retratar a luz natural. Isso porque ao elevar a sensibilidade a imagem será capturada mais rapidamente, o que reduz o tempo em que câmera e assunto deverão permanecer imóveis e, consequentemente, aumentam-se as chances de imagens nítidas. Daí chamarmos de "lentes rápidas" as que ostentam altos fatores, e de "lentas" as limitadas a números modestos.
Em câmeras digitais da faixa econômica a escala ISO costuma ir até o fator 400, chegando ao 800 nas intermediárias e atingindo 1.600 ou 3.200 nas top de linha. O problema é que, assim como acontecia quando nos referíamos a esse recurso como a "velocidade ASA" dos filmes de celulose, quanto maior seu número, maior a tendência de produzir superfícies granuladas(noise) nas imagens. Isso nos obriga a quando o objetivo for obter imagens límpidas, fotografar em ambientes adequadamente iluminados e reduzir ao máximo o fator ISO.




Alguns termos técnicos da fotografia digital

White Balance
O white balance, WB ou balanço de brancos é usado para corrigir a cor da fotografia de acordo com a luz do ambiente. A intenção é fazer com que os brancos fiquem realmente brancos. Em luz incandescente, por exemplo, se ele não for ajustado corretamente as fotos ficaram amareladas. As máquinas geralmente fazem isso de forma automática, mas nas câmeras profissionais também podemos ajustar tudo manualmente.

Exposição
Quando fazemos uma fotografia digital, conseguimos isso expondo o sensor à luz. Se ele for exposto a pouca luz, a foto ficará sub-exposta (escura). O contrário chamamos de super-exposição (estourada).

Sharpness
Sharpness é um dos fatores que contribuem para a nitidez das fotos. Em uma foto como pouco sharpness observamos um efeito meio borrado, soft. Sharpness depende da lente, do sensor, do ISO, etc. Pode ser conseguido também no Photoshop. A maioria das câmeras oferecem ajuste de sharpness. É algo como: -2 (pouco sharpness, imagem soft) 0 (padrão) +2 (mais sharpness e mais nitidez), por exemplo.

Noise Reduction
Noise é aquele efeito que observamos em algumas fotos onde vemos pontinhos coloridos, principalmente nas áreas escuras. Ele ocorre devido a qualidade dos sensores, capacidade de processamento da câmera, luz insuficiente e ISOs. Principalmente os ISOs. Eles contribuem muito para o noise. Quanto maior o ISO mais pontinhos veremos e menos nitidez teremos, por isso é bom ter cuidado na hora de usar ISOs muito altos. Noise reduction é exatamente a redução do noise feita por processamento interno da câmera, ou no computador.

Saturação
Mais saturação deixa as cores mais vivas. Assim como o sharpness, é um parâmetro ajustável na maioria das câmeras

DSLR - Digital Single Lens Reflex
São câmeras profissionais que usam um sistema de espelhos para projetar a imagem que passa através da lente em um visor ótico. Em câmeras desse tipo, mesmo digitais, não é possível compor a foto olhando pelo LCD. É preciso olhar através do viewfinder, como fazíamos antes das câmeras digitais. É uma forma muito mais eficiente de compor uma foto, pois a imagem gerada é mais nítida e luminosa.

Histograma
É uma curva, um gráfico, que mostra a luminosidade da imagem. Ele nos diz se a foto está com exposição correta ou não, indica onde conseguimos mais detalhes (sombras, meio-tons ou brilhos) e é importantíssimo. Na nikon D80, por exemplo, podemos ver o histograma de luminosidade dos 3 canais de cor (vermelho, verde e azul) separadamente. O histograma é importantíssimo, quando conseguimos entende-lo melhor é uma ferramenta indispensável. Só de ver essa curva já consigo ter uma boa noção da luminosidade da foto.

Distâncias Focais

Para entender o zoom é preciso começar pelo conceito de distância focal, que classifica as lentes (ou objetivas) pela distância entre seu centro ótico e a superfície onde a imagem é projetada (o negativo, nas câmeras tradicionais, ou o sensor, nas digitais). Como o efeito dessas distâncias varia de acordo com o tamanho da superfície, é comum especificá-las em valores equivalentes aos de uma câmera convencional de 35mm, facilitando a comparação entre modelos com diferentes tamanhos de sensor – daqui a pouco veremos como chegar a esses valores equivalentes.

No universo dos 35mm, uma lente com distância focal de 50mm (como a do centro da figura acima) tem um campo de visão semelhante ao do olho humano, sendo por isso chamada de lente normal. Lentes com distâncias focais acima de 50mm aproximam a imagem, reduzindo o campo de visão, e são conhecidas como teles (ou superteles, quando acima de 300mm). As de menos de 50mm fazem os objetos parecerem menores e aumentam o campo de visão, sendo classificadas como grande-angulares, wide-angle, em inglês, (ou ultrawide-angle, quando inferiores a 28mm). A figura ao lado mostra exemplos de fotos tiradas exatamente do mesmo local, com diferentes distâncias focais.

Mas e o zoom, onde se encaixa?

Embora as pessoas normalemnte associem o termo zoom a uma lente enorme, que aumenta um objeto distante e o faz parecer muito próximo, na verdade uma lente zoom pode até reduzir a imagem. O tão falado zoom nada mais é do que a capacidade de uma lente de variar sua distância focal por meio da movimentação de seus elementos (em alguns modelos você vê o deslocamento do elemento frontal da lente para frente e para trás, em outros o movimento é interno). A título de exemplo, podemos ter uma zoom grande-angular, com distâncias variando entre 17 e 40mm (em que tudo parece menor do que o normal), uma zoom tele, com 100 a 300mm (que realmente aproxima), e uma zoom que vá de grande-angular a tele, como uma 35-140mm. A maioria das câmeras digitais compactas tem lentes que se enquadram nesta última categoria, que é o que lhes confere tanta versatilidade. Lentes sem zoom são chamadas de fixas ou primes e, nas câmeras com lentes intercambiáveis, costumam primar pela qualidade ótica. Nas digitasi compactas, no entanto, lente fixa geralmente é atributo de modelos baratos, que apelam para o questionável zoom digital para parecerem um pouco melhores.


Mas se só estamos falando de milímetros, o que são os números 3X, 4X, 7X e semelhantes que tanto vemos nas especificações de zoom? Eles indicam o número de vezes que o zoom da câmera é capaz de aumentar sua menor distância focal. Em outras palavras, basta dividir a distância focal máxima de uma lente pela mínima para obter seu zoom em vezes, ou “X”. Logo, a 35-140mm que citamos no parágrafo acima tem zoom de 4X (140/35), por exemplo.

E a questão da equivalência?

A equivalência a 35mm não interfere no zoom em "X". Vejamos o caso de uma câmera como a Canon Powershot G5, que tem um sensor com 7,2mm de largura e uma lente cuja distância focal varia de 7,2 a 28,8mm (valores no detalhe da foto abaixo). Dividindo a largura do filme de 35mm por 7,2 (a largura do sensor), obtemos 4,86, que é o fator de conversão desta câmera. Logo, suas distâncias focais devem ser multiplicadas por 4,86 para obtermos seus equivalentes no mundo de 35mm: 35 e 140mm, respectivamente (não por acaso, os valores do exemplo anterior). Quando nos referimos ao zoom em número de vezes, a equivalência às câmeras de 35mm deixa de ser necessária, pois tanto 28,8/7,2 quanto 140/35 são iguais a 4.
A equivalência é importante para compararmos câmeras com tamanhos de sensores diferentes e, no caso das reflex digitais (D-SLRs), quando usamos uma lente originalmente concebida para uma câmera de 35mm em outra com um sensor menor. Os usuários das maioria das reflex digitais da Canon (D30, D60, 10D, 300D), por exemplo precisam saber que suas câmeras têm um fator de conversão de 1,6 para entender que uma lente normal, de 50mm, se comportará como uma tele de 80mm (50 x 1,6), uma 70-200mm virará uma 112-320mm e assim por diante. Isso é positivo para quem gosta de teles, pois ganham-se maiores distâncias focais pelo mesmo preço, mas é terrível para quem precisa de uma lente grande-angular, pois acaba-se pagando muito mais caro por lentes ultrawide-angle para obter os resultados de uma grande-angular mais simples.
A necessidade ou não de uma lente grande-angular também deve ser levada em consideração na hora de escolher uma digital compacta, e temos um ótimo exemplo que mostra isso: tanto a Canon G5 citada acima quando a Nikon Coolpix 5400 têm zoom de 4X, o que quer dizer que sob o aspecto de zoom elas são iguais, certo? Errado. A primeira, como já vimos, tem um zoom equivalente a 35-140mm. A lente da Nikon, por sua vez, equivale a uma 28-116mm. Considerando apenas o zoom, concluímos que a Nikon é mais útil para quem fotografa em situações que exijam uma grande-angular (fotos em ambientes pequenos, por exemplo) e a Canon interessará mais aos adeptos de fotos a maiores distâncias, por sua tele superior – embora ambas sejam 4X. A maior prova de que esses milímetros fazem diferença são as digitais Olympus C-5060 e C-8080: com distâncias focais mínimas equivalentes a 27 e 28mm, respectivamente, foram designadas como WideZoom e ganharam uma campanha publicitária que diz que a fotografia acaba de dar “um grande passo para trás”, numa referência à possibilidade de tirar fotos com maior ângulo de visão proporcionada por essas lentes.
By Júlio Preuss para o site: www.fotodicas.com
Julho de 2004

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Tour em João Pessoa

Semana passada reservei um tempinho pra fazer um passeio turístico na minha cidade.
(João Pessoa - PB)
Não tive muito tempo porque já estava escurecendo, mas em compensação peguei um lindo pôr-do-sol!
Aqui vão algumas das fotos:

Da janela da igreja, a vista é incrível!
Uma volta ao passado da cidade...









Torre do sino da igreja.

Cruz no
pátio externo.





Vista geral da igreja.












quarta-feira, 16 de abril de 2008

Como criar imagens HDR

O que é HDR? HDR é a sigla para High Dynamic Range.
Com ele é possível ajustar as exposições de uma foto de modo que todas as zonas fiquem igualmente expostas.
Ex: Se vc tirar uma foto de dentro da sua casa durante o dia, para que seja possível visualizar o que está da janela pra dentro vc precisará aumentar a exposição, mas fazendo isso o que está do lado de fora da janela (o céu, a rua...) ficará superexposto (estourado), só um fundo branco sem formas e sem definição. Então, com o HDR é possível equilibrar essas exposições através da fusão dessas imagens com diferentes exposições.
Acima: Imagem com HDR gerado pelo Photoshop CS2. Numa foto única com
exposição normal as árvores seriam apenas sombras contra o céu claro.

Criando uma Imagem HDR usnndo o Photoshop:
● 1° vc precisa ter 3 fotos idênticas apenas com exposições diferentes. Uma subexposta(-1EV), uma superexposta(+1EV) e outra normal(0EV). Podem ser usadas mais de 3 fotos dependendo do efeito desejado e da necessidade.
Para fazer as fotos coloque a câmera no modo bracketing(ela tira as 3 fotos com diferentes exposições numa alta velocidade). Se sua câmera não tiver esse modo, apóie em algum lugar pra que ela, de modo algum saia do lugar (é recomendado o uso de tripé) e tire as 3 fotos alterando a exposição manualmente.
● Com essas 3 fotos, abra o Photoshop e vá em File > Automate > Merge to HDR.
Browse > selecione as 3 imagens.
● O PS irá abrir a imagem ainda com 32bits > Ok.
● Agora vá em Image > Mode > 8bits/Channel.
● Faça os ajustes disponíveis no Tone Mapping do modo que desejar.
● Salve a imagem: File > Save As.
E Pronto! Aí está sua imagem com HDR! :)

Existem outros programas que geram imagens em HDR, um deles é o Photomatix que vc pode baixar pelo link http://www.hdrsoft.com/. O Photomatix é mais simples e disponibiliza mais ajustes no Tone Mapping. Mas, na minha opinião o resultado final no Photoshop é melhor, a imagem fica mais nítida, com menos noise e com cores mais naturais. Além disso, na versão trial o Photomatix imprime uma marca d'água nas fotos.

Criando uma imagem HDR usando o Photomatix:
● Vá em: HDRI > Generate HDR.
● Browse > selecione as imagens > Ok.
● Marque a caixa: Use standard response curve (Recommended) > Ok.
Aparecerá uma imagem supersaturada.
● Vá em HDRI > Tone Mapping.
● Aparecerá uma nova imagem já com mais ajustes. O resto fica por sua conta. O photomatix disponibiliza muitos ajustes no Tone Mapping, principalmente a versão Pro.
● Terminada a edição > Ok. File > Save As > Salve a imagem.

À direita: efeito artístico dado ao HDR no Photomatix com ajustes no Tone Mapping.


Mais sobre HDR:
http://www.digiforum.com.br/viewtopic.php?t=21548&postdays=0&postorder=asc&start=0
http://www.popphoto.com/howto/3038/how-to-create-high-dynamic-range-images.html
http://en.wikipedia.org/wiki/High_dynamic_range_imaging
http://www.flickr.com/groups/hdr/

Resolução x Revelação

As informações contidas nessa tabela são apenas para orientação.
A qualidade de impressão das imagens depende de outros fatores além da resolução.
O arquivo pode ser maior ou menor conforme o grau de compactação.
Lembrando que o enquadramento das câmeras digitais tem uma relação
altura x largura diferente da foto impressa.

Tipos de câmeras digitais

Amadoras descartáveis: são aquelas câmeras anunciadas na Tv. Elas têm "1000 megapixels", função de webcam, filmam, mp3, mp4, gravam som, reproduzem filmes, cabem milhares de fotos, mas não têm a mínima qualidade!
Esqueçam essas câmeras! Na verdade mal podem ser consideradas uma "categoria".
Compactas Point e Shot: são as câmeras digitais mais comuns e mais procuradas por terem preços mais acessíveis, serem compactas e fáceis de transportar e completamente automáticas.
Pra quem deseja uma câmera que possa levar pra todo lugar, que não necessite de maior conhecimento técnico de fotografia e uso apenas amador, essa é a câmera!

É possível se conseguir fotos muito boas com essas câmeras, mas nunca de qualidade profissional.

Compactas Amadoras: São câmeras um pouco mais avançadas que as da categoria anterior, já com algum controle manual como ISO, White Balance, exposição, abertura e velocidade. Mesmo que vc vá usar essas câmeras apenas no modo automático, vale a pena pagar um pouco mais por elas em relação às point e shot. Por terem lentes de melhor qualidade e sensores melhores, processadores internos de imagem mais rápidos e eficientes, respondem melhor aos comandos e produzem fotos com maior nitidez, cor e contraste.



Superzooms: São câmeras maiores e por isso perdem a característica de compactas. O que elas trazem de vantagem? O tamanho ajuda a segurar melhor e ter mais firmeza. As lentes grandes com zooms mais potentes (até 18x) têm uma ótima qualidade. Com elas vc pode produzir fundos levemente desfocados, e pode até brincar um pouco com a profundidade de campo. Essas câmeras estão longe de ter a qualidade profissional, mas funcionam muito bem como uma ferramenta de aprendizado. É preciso gostar muito de fotografia para carregá-las com vc pra todo lugar.

DSLR: "DSLR significa, em inglês : Digital Single Lens Reflex. Como assim? Nessas câmeras a luz que entra através da lente é refletida em um espelho e transferida para uma tela de visualização. Esse jogo de vidros e espelhos faz com que, olhando pelo visor (não a tela de LCD), você veja exatamente o que a lente está “vendo”. Nessas máquinas não é possível fotografar utilizando o monitor LCD. Ele só será utilizado para verificar a foto após o clique e para acessar os menus.
Nelas também é possível trocar as lentes. Você pode usar uma infinidade de lentes disponíveis no mercado para obter os mais diversos efeitos e resultados.É possível usar desde lentes mais baratas e simples até lentes caríssimas que chegam a custar R$ 20.000. Nessas máquinas conseguimos utilizar bem tudo que aprendemos sobre fotografia. È possível brincar com a profundidade de campo, deixando o fundo bem desfocado, utilizar todo tipo de exposição longa, congelar movimento, fazer fotos com pouquíssima luz, usar lentes especiais para fotos como macro, etc. È pura diversão.
As DSLR também possuem sensores maiores e melhores, que produzem pouquíssimo noise e tem sensibilidade de ISOs altos até 3200. São rápidas e respondem instantaneamente ao clique. Possuem muita precisão no foco. São muito bem acabadas, resistentes e totalmente configuráveis. È possível utilizar também outros formatos de imagem, como o RAW e o TIF no lugar do JPG. Enfim, são máquinas completas e de uso profissional.
Tudo isso você consegue por um preço que pode variar de R$ 2.500,00 até R$ 15.000 ou mais, e depois você ainda gastará bastante em lentes que podem custar em média R$ 1.500,00 (as de preço baixo). Alguns modelos de DSLR terão características para amadores avançados e as mais caras terão uso somente profissional. São câmeras grandes e caras e visam o usuário que tem conhecimento de fotografia, ou quer aprender, e os profissionais.

Se você realmente quer melhorar suas fotos, consideravelmente, o primeiro passo é aprender os fundamentos de fotografia. Aprenda tudo, velocidades, aberturas, tipos de lentes, filme, composição, cor, preto e branco, etc…Depois o investimento em uma DSLR acabará se tornando seu objetivo."
Texto e fotos retiradas do blog de Daniel Gomes Nobre: http://www.cravoecanelaphoto.com/
[Somente de uso pessoal.]