quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Splash

Splash é o nome dado à técnica de fotografia na qual se ultiliza o flash para congelar o movimento da água no momento exato da queda de algum objeto nela.

Quando vi algumas fotos de splash no flickr pensei: "Nossa! Deve ser uma super câmera pra conseguir captar isso!"
Mas, ao ler sobre o assunto em fóruns de fotografia, vi que qualquer um pode fazer um splash levando em conta apenas alguns pontos.


Vou dar aqui breves instruções de como fiz esse e outros splashes em casa, com minha Nikon Coolpix L10:
Material necessário:

  • Câmera fotográfica com o fill flash.

  • Recipiente com água
  • Um outro objeto pra cair na água (fruta, cubo de gelo...)
  • Um tripé também pode ser útil, mas não é indispensável. E pode-se usar também um lençol ou toalha para fazer o background.

Prepare a câmera e focalize no copo com água. Esta focalização prévia evita o retardo do disparador. Lembre-se que vc terá que usar o flash cujo símbolo é só um relâmpago.


Ao lado estão fotos do making off dos splashes que eu fiz.

Após preparar todo o cenário, solte o objeto dentro da água com o dedo no disparados da câmera. Dispare a foto no momento em que soltar o objeto na água.
As velocidades de disparo variam de câmera pra câmera, portanto, vc terá que achar o tempo exato em que deve soltar o objeto e tirar a foto.


Alguns ajustes no PS ajudam muito o efeito: níveis, cor e nitidez são alguns deles...

Então, mãos à obra e boa sorte!







Bordas arredondadas


Nada mais charmoso do que bordas arredondadas nas fotos...
E agora de um jeito muito mais fácil...


clique ↓
Rounded Corners for Images


sexta-feira, 20 de junho de 2008

Como fotografar em ambientes fechados sem flash

Por Daniel Gomes em: http://www.cravoecanelaphoto.com

É muito bom quando conseguimos fotografar sem o flash. A iluminação fica mais natural, menos forçada. As formas se definem melhor, a as sombras ficam mais bonitas e suaves. A cor da luz gerada pelo flash é pálida e sem vida e a luz ambiente geralmente é mais natural. Mas, nem sempre podemos evitar o uso do flash. Limitações de lente, câmera, sensibilidade de ISO e principalmente uma iluminação limitada fazem do flash um acessório necessário.

Para obter o melhor de sua câmera e evitar ao máximo o uso do flash, devemos:
. Primeiro, obviamente…Desligar o flash.
. Ajustar o ISO para um valor mais alto. Isso varia em cada câmera, mas devemos ter cuidado para não usar o ISO máximo que a câmera permite, pois ele aumenta o noise na imagem. O melhor é testar os vários ISOs de sua câmera e comparar o resultado.
. Verificar a luz no ambiente. Faça isso apertando o disparador até a metade. A câmera irá focalizar e fará um a leitura da luz. Geralmente é possível ver a velocidade do disparador (shutter speed, SS) e a abertura de diafragma que foram ajustados. Isso estará escrito em algum lugar do seu LCD, pesquise no manual de sua câmera para saber como, e se, ela faz isso. A velocidade não deve ser menor que 1/30 em lentes grande-angular, ou menor que 1/125 no zoom máximo. Algumas câmeras mostram um alerta quando a velocidade está baixa e a foto pode ficar tremida. Se você já entende os modos manuais de sua câmera pode usá-los, buscando a abertura máxima e velocidades seguras.
. Se você não entenda nada de velocidades e aberturas, simplesmente fotografe e analise o resultado. Foto borrada é sinônimo de velocidade baixa.
. Se a luz for suficiente, as velocidades estarão dentro do aceitável, e é só clicar. Caso a foto, ainda assim, fique borrada, será preciso mais luz. O borrado é decorrente de movimento e pode ser causado tanto por uma tremida do fotografo, quanto um movimento do modelo.

Para conseguir mais luz devemos…
. Ficar perto das fontes de luz principais, em casa elas são sempre portas, janelas, luminárias, etc. Abra as cortinas. Varandas também são ótimas para fotografar. É sempre bom ter uma fonte de luz forte e definida.
. Aumente a abertura do diafragma Se sua câmera possui modo de prioridade de abertura, ou Av, utilize ele e regule a abertura para o máximo. Sempre lembrado que f2.8 é uma abertura maior que f5.6,por exemplo.

Ainda assim as fotos estão tremidas..
. Nesse caso você deve ligar o flash, não tem jeito.
. A luz do flash ainda pode ser amenizada, utilizando todas as dicas acima com o flash ligado. Sua máquina irá captar mais luz ambiente e a o flash ficará menos evidente.
. Um tripé pode resolver totalmente o problema caso você esteja fotografando um objeto fixo. Você então poderá usar qualquer velocidade sem problemas. As máquinas, como a Canon S2 IS, possuem sistema de estabilização de imagem, que minimizam os efeitos da tremida na mão do fotografo. Tripés e sistemas como o IS da Canon ajudam, mas nada podem fazer com um modelo que corre pela casa, ou está pulando na cama.

Nem sempre é possível desligar o flash. Lentes mais claras, ISOs mais altos e uma mão firme ajudam muito, mas em certas condições teremos que usar o flash.
As câmeras compactas também possuem limitações que vão dificultar o uso da máquina em ambientes internos e sem flash.
A configuração ideal de câmera para fotografar com luz natural, sem flash, é uma boa DSLR e uma lente clara que possibilite o uso de aberturas como f1.8 ou até f 1.4. Nas DSLR conseguimos utilizar ISOs até 800 com ótima qualidade.

Flash - Dicas Gerais


Reflexos - Preste atenção quando houver fundos brilhantes ou óculos na cena, pois produzirão brilhos desagradáveis quando o flash estiver apontando diretamente para eles. Coloque-se em ângulo quando fotografar com fundos tais como: espelho, vidraças ou revestimentos brilhantes. Peça `as pessoas com óculos para virar um pouco a cabeça ou tirar os óculos.
Reflexos vermelhos - Os olhos de algumas pessoas (e dos animais) podem refletir a luz do flash com um brilho vermelho. Para evitar este reflexo interno do olho, acenda todas as luzes do aposento - a maior luminosidade ajudará a diminuir o tamanho da pupila. Além disso, se for possível, aumente a distância entre o flash e a objetiva da câmara. Em algumas câmaras é possível usar um extensor para o flash. Finalmente, afaste-se, nos limites permitidos pelo flash, para que os reflexos fiquem menos intensos.
Faixa de distâncias - Com câmeras simples, fotografe dentro dos limites de distância recomendados pela câmara, tipo de flash e filme. Com outras câmaras, a faixa de distâncias para expor corretamente é determinada pela sensibilidade do filme, diafragma e, eventualmente, pelo modo de operação do flash.
Primeiro plano superexposto - Qualquer pessoa ou objeto que estiver mais próximo que o limite da faixa do flash ficará superexposto e muito claro na fotografia. Componha a cena de modo que o motivo principal esteja mais próximo que todas as outras coisas, mas dentro do limite de distâncias do flash. Grupos - Pessoas que estejam a diferentes distâncias da câmara recebem diferentes quantidades da luz do flash - algumas ficam muito claras, outras muito escuras. Procure fazer com que todas as pessoas estejam aproximadamente à mesma distância do flash.

Uso do flash na fotografia

Os iniciantes na fotografia, em geral, costumam condenar as fotos tiradas com flash por apresentarem efeitos artificiais. Os mais experientes, ao contrário, não o dispensa, chegando inclusive a usá-lo de forma criativa, não deixando nenhuma pista ou evidência do emprego deste recurso, apresentando resultados fantásticos. Para esses, o uso do flash é imprescindível.As técnicas apresentadas são válidas, tanto para a fotografia analógica, como para a fotografia digital.

FLASH COMO LUZ PRINCIPAL
Flash como luz principal é quando a luz do flash é a principal fonte de iluminação; interiores mal iluminando, noite, etc. A exposição para esta luz é bastante simples; o TTL calcula a exposição tendo em conta a luz refletida pelo objeto.

FLASH DE PREENCHIMENTO
Também conhecido como Fill Flash é quando a luz do flash preenche as deficiências da luz principal. O flash de enchimento usa-se para "encher" as sombras provenientes da luz natural. Esse recurso é muito útil em dias ensolarados. O que pode acontecer nesses dias de sol forte, é o motivo a ser fotografado estar na sombra ou em contra-luz e são nessas situações que o uso do flash é bastante útil. É simples. Para iluminar as áreas sombreadas, dando um efeito natural, é bom usar o flash em potência baixa e com 1 ou 2 pontos a menos. Em dias nublados o uso do flash dá maior saturação às cores, valorizando mais a cena. Nas câmeras eletrônicas, basta colocar a máquina no modo automático total “P”, assim a luz natural e a luz do flash são equilibradas sem superexpor.

OLHOS VERMELHOS
Outro preconceito quanto ao uso do Flash é a produção de imagens com olhos vermelhos. Quando a luz do Flash atinge diretamente a pupila, normalmente as pessoas se encontram em local escuro. Nessas condições, a pupila está dilatada pela acomodação visual, fazendo com que a luz do Flash incida diretamente na retina reflctindo parte do sangue que ali se encontra. Dessa forma, o aparecimento dos olhos vermelhos nada mais é do que a reflexão da própria retina provocada pela dilatação da pupila em ambientes com deficiência de iluminação.
Aprenda como evitá-los.
1. Use o flash lateralmente, com cabo de sincronismo, isso vai mudar o ângulo de incidência de luz. (em caso de flash externo)
2. Peça a pessoa que não olhe diretamente para a câmara.
3. Use iluminação rebatida em teto ou superfície branca.
4. Acenda mais luzes no ambiente. Com isso a pupila vai se contrair, diminuindo a intensidade do reflexo avermelhado.

Praticamente todas as câmeras digitais hoje já vêm com o recurso especial para eliminar o "olho vermelho". Algumas consistem em promover dois disparos do Flash (ou mais), no momento em que o obturador é acionado. O primeiro, rapidíssimo, com menor carga, ocorre antes da exposição. Esse disparo tem um "timing" perfeito para que ocorra a contração da pupila, que normalmente está bem dilatada pela falta de iluminação ambiental.
No instante exato da contração máxima, a foto é realizada pelo segundo disparo do flash, o que torna quase impossível conseguir um ângulo que incida no fundo do olho, e reflita na direção do filme (bom na prática é assim, mas muitas câmeras apesar de ter o recurso, este não funciona muito bem).

Conceitos importantes para uso do flash

VELOCIDADE DE SINCRONISMO

Para usar qualquer tipo de flash externo, seja portátil, acoplado à câmara, de estúdio e outros, temos que primeiramente observar a sua velocidade de sincronismo. Este sincronismo refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash. Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isto, necessitamos de uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento em que o obturador esteja totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz. Em flashes embutidos esse conceito geralmente é obscuro já que a máquina tenta fazer tudo automaticamente. Se o manual da sua câmera informar que o sincronismo do flash está regulado para 1/60, e se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais rápida como 1/125 ou ainda 1/250, a foto sairá gravada somente em parte, pois a velocidade estará fora do pico, e a cortina do obturador estará cobrindo parte do filme durante a exposição. As câmeras manuais mais modernas permitem sincronismo do flash até 1/250. Os modelos High Tech permitem até 1/800 ou mesmo 1/1000, dependendo de programas específicos.
Entretanto, o que importa realmente saber é que a velocidade de sincronismo é a velocidade máxima permitida a operar com flash eletrônico. Esta velocidade, na maioria das vezes, registra apenas a luz emitida pelo mesmo. NÚMERO GUIA – FLASH MANUALJá foi discutido brevemente, mas é interessante abrir mais um tópico.Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta medida é o número guia, indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO 100. Em outras palavras, a luz que parte do seu flash se espalha e chega até o assunto com maior ou menor intensidade. Portanto, toda vez em que a distância se altera, é necessário alterar o diafragma para uma correta exposição. Cada flash tem um número guia, uma potência diferente. Para facilitar o manuseio, cada tipo ou modelo vem com seu respectivo número guia impresso em seu manual (isso para flashes externos). Ou, com uma tabela de Distancia x Abertura, impressa no próprio corpo ou no visor de cristal liquido do flash. Observe-a com cuidado para conseguir a exposição correta.

REDUTOR DE POTÊNCIA

Este recurso adicional, encontrado nos flashes mais sofisticados, e vem designado com as potências – 1/1 (full - total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc. Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se reduz esta carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no numero de pontos equivalentes. Esse recurso é muito útil, quando se opera a distancias muito curtas, ou com filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para economizar baterias. Já que as marcas e modelos de Flash estão em constantes aperfeiçoamentos, recomenda-se ler seus respectivos manuais com atenção. Nas câmeras tipo Hi Tech a redução de potência, é efetuada diretamente no respectivo programa para flash - TTL, acionando-se a respectiva escala de compensação, desde que se utilize o flash indicado pelos seus próprios fabricantes. Alguns modelos originais apresentam esta escala de redução mesmo em modo manual. Para maiores informações, consulte o livrete de instruções de seu Flash.

"RING FLASH" / FLASH ANULAR

Há Flashes especiais para curtas distâncias, com pequena potência adequada à fotografia científica ou para documentação São conhecidos como Ring Flash, tipo circular, utilizado na frente da objetiva, acoplada como um filtro. Desenvolvido para situações especificas, para temas muitos próximos, em que a iluminação de um flash convencional não é adequada. Fotografia dental, médica, macro fotografia, e outras aplicações afins, são alguns dos campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa, e em alguns de seus modelos o grau de difusão pode ser controlável. São encontrados em modelos manuais. Automáticos e até TTL. No entanto, seu raio de ação é limitado a 1.2 metros de distância. Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para dirigir o foco de luz diretamente ao assunto a ser fotografado

Tipos de Flash

Começo agora uma série de posts sobre o uso do flash.
Fonte: http://www.mundofotografico.com.br

FLASH MANUAL
Para regular o uso do Flash manual temos a ABERTURA e a DISTANCIA ENTRE FLASH E OBJETO, que como o nome indica é a distancia física entre o flash e o objecto a ser exposto.
Para usar o flash focava-se a lente, a partir dai íamos a uma tabela normalmente gravada no próprio flash, onde tínhamos que procurar a abertura equivalente para aquela distância para determinado ISO. Isso era extremamente lento, irritante, e pouco amigável. Se a distancia se alterasse lá íamos nós outra vez à tabela para ajustar a abertura. Isto deve-se ao fato de o flash disparar sempre em potência máxima.
Essa DISTANCIA ENTRE FLASH E OBJETO é importante por causa da potência do aparelho. A potência de um flash designa-se de Numero Guia (Guide Number) ou GN.Quanto mais alto o numero mais potente o flash. Quanto mais potente o flash mais longe a luz pode viajar. Mas o que acontece é que esta luz quanto mais viaja mais perde essa potência. Na verdade perde imensa potência. Chamasse lei do inverso do quadrado. Vou dar um exemplo: seja um flash que tem um GN de 50 (em metros – muito bom por sinal).
Usando ISO100 para expor um objeto a 18 metros usa-se uma abertura de f/2.8, para usar f/3,5 baixa para 13mts, f/5,6 9mts, f/8,3 6mts; f/12,5 a 4 mts, etc. Isto é uma perca de potência incrível! Mas é uma regra universal que temos que viver com ela. Ou seja, para calcular você tem que dividir o número guia pela distância do assunto, assim você obtem a abertura que tem que usar na máquina (muitas vezes tem que se arredondar)

FLASH AUTOMÁTICO

Como regra, quanto mais regulagens automáticas um flash possui, mais opções de preenchimento apresenta. Assim, se a exposição ambiente é 1/125 seg. a f/8 e você regular o flash e as lentes para f/8, terá uma razão de 1:1.Para mudar isso, basta alterar a regulagem da abertura no flash, e deixar f/8 nas lentes. Desta forma, colocando f/5.6, no flash a razão será de 1:2; e para f/4 será de 1:4. Nos dois casos, o que acontece é que você está informando o flash de que regulou a lente para uma abertura maior do que ela realmente apresenta, e portanto, ele fornecerá menos luz ao ambiente. E assim, quanto maior a abertura regulada no flash, mais fraco será o efeito.

FLASH INCORPORADO
Muita gente pensa que os flashes incorporados não possibilitam a técnica do preenchimento. Mas aqui estão as boas novas. Muitos deles não só possibilitam o preenchimento ( fill flash), como o regulam automaticamente. Isso quer dizer que você não terá controle algum sobre o flash, e então, terá que se contentar com o que ganhar – normalmente uma razão de 1:2.

FLASH TTL (TROUGH THE LENSE)
A grosso modo quando utilizamos o flash pode-se dizer que fazemos em simultâneo duas exposições: uma com a luz natural (controlada pela ABERTURA e VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO) e outra com o flash (controlada pela ABERTURA e DISTANCIA DO FLASH AO OBJETO). Assim temos a ABERTURA como fator determinante para o controle da exposiçãoCom o TTL as coisas são necessariamente diferentes do flash manual. Eis rapidamente o que se passa com TTL:Quando se pressiona o obturador o flash dispara, a luz bate no objeto e é refletida em direção a câmara, através da lente (TTL) atinge o plano do sensor onde é processada pelo processador da maquina. Assim que o sensor acha que a luz é suficiente manda desligar o flash. Tudo isto à velocidade da luz. A grande diferença entre o flash manual e o TTL é que neste a exposição correta deixa de ser controlada pela DISTANCIA AO OBJETO ou pela ABERTURA, mas simplesmente no ato de desligamento do flash! Qualquer que seja a abertura utilizada a exposição correta é controlada por um "interruptor" (também chamado de Tiristor). Isto não quer dizer que a DISTANCIA AO OBJETO e a ABERTURA deixem de ser importantes, mas apenas que são muito mais controláveis. Com o TTL o computador da máquina faz a exposição correcta independentemente da ABERTURA ou da DISTANCIA AO OBJETO (desde que estejamos dentro dos limites da capacidade do flash). Podemos escolher a ABERTURA que nos interessa para a Profundidade de campo necessária e não usar uma pré-selecionada na parte trazeira do flash!Muitos poderão perguntar porque é que a VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO não influencia a exposição do flash. Simplesmente porque é muito lenta! A duração média de um disparo de flash é entre 1/1000 e 1/23000 de segundo! A luz do flash deve expor a cena num único disparo (bom isto hoje em dia já não é verdade com os modos FP e equivalentes, mas para a compreensão do artigo, fica assim) e isto significa que as cortinas do obturador devem estar completamente abertas nesse momento, caso contrário ficará registada uma banda negra na película. É ai que entre a velocidade de sincronismo de flash (varia de modelo para modelo, mas poucas vão acima de 1/500).A velocidade de obturação deverá ser escolhida para controlar a luz ambiente (luz natural não afetada pelo flash) e desde que nos mantenhamos dentro da escala de utilização do flash podemos utilizar um sem número de opções para controlar o efeito final da imagem.Desde a mais elementar que é expor corretamente para o fundo, até situações em que podemos alterar esse mesmo fundo - desde torná-lo mais claro a completamente escuro.

quinta-feira, 22 de maio de 2008


plantas contra a luz dos refletores...

domingo, 11 de maio de 2008

Ajustes básicos de imagem no Photoshop CS2

Alguns ajustes básicos que eu utilizo no Photoshop CS2:

Para cortar a imagem (crop): use a ferramenta Crop Tool (ou tecle C).
Para redimensionar (resize): Image> Image size (ou Alt+Ctrl+I).
Para Nivelar: selecione toda a imagem (Ctrl+A ou Select>All) e vá em Edit>Free Transform ou Ctrl+T. Aproxime o mouse da imagem e as setas de direcionamento aparecem. Vá girando a imagem até que esteja nivelada. Lembrando que, depois deste passo, é necessário um crop para eliminar as áreas vazias.

Ajustes na qualidade da imagem:

Níveis (Levels): use o auto levels (Image>Ajustments>Auto Levels), ou ajuste manualmente (Image> Ajustments>Levels). Dependendo da Imagem, o auto levels dá conta do recado...
Contraste (contrast): use o auto contraste (Image>Ajustments>Auto Contrast), ou o ajuste manual do contraste (Image>Ajustments>Brightness/Contrast...). Lembrando que ao usar o ajuste manual, o resultado depende também do ajuste do seu monitor.
Cor (Color): use o auto colors (Image>Ajustments>Auto Colors), ou o ajuste manual em Image>Ajustments>Color Balance (Ctrl+B). O ajuste manual se faz aumentando ou diminuindo os canais de cor.
Brilho (Brightness): Image>Ajustments>Brightness/Contrast...) Ao aumentar o brilho, recomenda-se o aumento proporcional do contraste.
Exposição (Exposure): Image>Ajustments>Exposure.
Saturação (Saturation): Image>Ajustments>Hue/Saturation...)
Nitidez (Sharpen): Filter>Sharpen>Unsharp Mask... (ou Smart Sharpen). Teste os dois ajustes e veja qual fica melhor na sua foto.
Ruído (Noise): para eliminar queles pontinhos que normalmente aparecem nas áreas escuras da foto, vá em Filter>Noise>Reduce Noise. Caso a imagem fique um pouco borrada ou sem nitidez depois disso, repita o passo anterior e aumente a nitidez.

Obs: para abrir uma imagem: Ctrl+O, para voltar ao passo anterior: Ctrl+Alt+Z, para ir ao próximo passo: Ctrl+Shift+Z, para salvar: Ctrl+S, para salvar como: Ctrl+Shift+S.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tá faltando fotos nesse blog! :)
Aqui vai uma das mais recentes...

Babi
Moradora da UFPB
Um amor de "pessoa", já tem até fã clube e adora uma foto!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Sem luz, não há vida humana.
Sem luz e vida humana, não há fotografia.
Fotografia: Olhar que ilumina e um Instante que revela.
Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração. "

(Henri Cartier-Bresson)

domingo, 20 de abril de 2008

Abertura, Vlocidade e ISO

Abertura do Diafragma (aperture)
O diafragma controla a abertura por onde passa a luz que entra na câmera para produzir a imagem. Quanto maior a abertura, mais luz entra, e vice-versa. Daí denominar-se "lentes luminosas" as dotadas de grandes aberturas. Em ambientes pouco iluminados, evita-se fotos escuras ao aplicar as maiores aberturas, que é para entrar através da lente o máximo possível da pouca luz disponível.
Caso você pretenda se dedicar a fotos de interiores onde nem sempre há luz abundante, uma dica é buscar câmeras equipadas com lentes mais luminosas. Não que esse fator por si só determine a capacidade da câmera capturar a luz, mas é um significativo passo nessa direção. A desvantagem de se aplicar grandes aberturas é que, quanto maior ela for, menor a “profundidade de campo”, o que significa que a árvore atrás da pessoa que você fotografa e também objetos que estejam na frente dela poderão sair desfocados: só ela estará nítida. Em compensação, se você fotografa com bastante luz ambiente ou usando o flash, poderá fechar um pouco o diafragma aplicando aberturas menores que beneficiam a “profundidade de campo”: a árvore ao fundo e todos os objetos à frente da pessoa fotografada terão grandes chances de sair tão nítidos quanto ela.As aberturas são indicadas pelos números “f”. Veja sua escala, da maior à menor: f/1, f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.4 f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32, f/45 e f/64.
Algumas pessoas encontram dificuldade para entender, por exemplo, como a abertura f/1 é maior que a abertura f/64 se o número "1" é muito menor que o "64". Basta notar que se tratam de frações, onde f/1 é “f” dividido por 1, o que resulta no “f” inteiro, que é muito maior que o mesmo “f” dividido em 64 partes. Assim, a abertura f/1 é a maior de todas e, na escala acima, f/64 é a menor, por onde menos luz irá passar.
Prevenimos que as aberturas mais encontradas vão de f/2.8 a f/22.
Velocidade do Obturador (shutter)

A velocidade do obturador refere-se ao tempo em que a câmera mantém o diafragma aberto para a luz da cena penetrar através da lente e produzir a fotografia. É indicada em segundos, como 1s, 2s, 30s, etc.Velocidades mais rápidas são dadas em frações de segundos: 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s, 1/30s, 1/60s, 1/125s, 1/250s, 1/500s, 1/1000s, 1/2000s... As câmeras modernas passam de 1/4000s, 1/8000s.

Em situações de pouca luz, na tentativa de evitar fotos escuras, devemos aplicar velocidades baixas que é para o diagrama ficar aberto por mais tempo e a fraca luz ambiente agir mais prolongadamente sobre o sensor. O inconveniente é que este procedimento aumenta o risco de foto tremida ou borrada, na medida que aumenta o tempo em que câmera e assunto deverão permanecer imóveis. Por isso, ao fotografar em baixas velocidades, recomenda-se focar assuntos capazes de se manter imóveis, além do uso da câmera sobre tripé.
Ao contrário, as altas velocidades são indicadas para assuntos em movimento: com seu obturador a uma velocidade de 1/2000s você será capaz de “congelar” um carro da Fórmula 1 em plena corrida, o que significa que ele estará completamente nítido na sua foto, como se estivesse imóvel.

O Fator ISO

O número ISO (sigla de International Standards Organization) determina a sensibilidade do sensor da câmera em capturar a luz. Quanto mais alto o número ou fator, maiores as possibilidades de fotografar cenas pouco iluminadas e maiores as chances de evitar imagens tremidas ou borradas nestas condições, especialmente se o objeto estiver em movimento e você desativar o flash para retratar a luz natural. Isso porque ao elevar a sensibilidade a imagem será capturada mais rapidamente, o que reduz o tempo em que câmera e assunto deverão permanecer imóveis e, consequentemente, aumentam-se as chances de imagens nítidas. Daí chamarmos de "lentes rápidas" as que ostentam altos fatores, e de "lentas" as limitadas a números modestos.
Em câmeras digitais da faixa econômica a escala ISO costuma ir até o fator 400, chegando ao 800 nas intermediárias e atingindo 1.600 ou 3.200 nas top de linha. O problema é que, assim como acontecia quando nos referíamos a esse recurso como a "velocidade ASA" dos filmes de celulose, quanto maior seu número, maior a tendência de produzir superfícies granuladas(noise) nas imagens. Isso nos obriga a quando o objetivo for obter imagens límpidas, fotografar em ambientes adequadamente iluminados e reduzir ao máximo o fator ISO.




Alguns termos técnicos da fotografia digital

White Balance
O white balance, WB ou balanço de brancos é usado para corrigir a cor da fotografia de acordo com a luz do ambiente. A intenção é fazer com que os brancos fiquem realmente brancos. Em luz incandescente, por exemplo, se ele não for ajustado corretamente as fotos ficaram amareladas. As máquinas geralmente fazem isso de forma automática, mas nas câmeras profissionais também podemos ajustar tudo manualmente.

Exposição
Quando fazemos uma fotografia digital, conseguimos isso expondo o sensor à luz. Se ele for exposto a pouca luz, a foto ficará sub-exposta (escura). O contrário chamamos de super-exposição (estourada).

Sharpness
Sharpness é um dos fatores que contribuem para a nitidez das fotos. Em uma foto como pouco sharpness observamos um efeito meio borrado, soft. Sharpness depende da lente, do sensor, do ISO, etc. Pode ser conseguido também no Photoshop. A maioria das câmeras oferecem ajuste de sharpness. É algo como: -2 (pouco sharpness, imagem soft) 0 (padrão) +2 (mais sharpness e mais nitidez), por exemplo.

Noise Reduction
Noise é aquele efeito que observamos em algumas fotos onde vemos pontinhos coloridos, principalmente nas áreas escuras. Ele ocorre devido a qualidade dos sensores, capacidade de processamento da câmera, luz insuficiente e ISOs. Principalmente os ISOs. Eles contribuem muito para o noise. Quanto maior o ISO mais pontinhos veremos e menos nitidez teremos, por isso é bom ter cuidado na hora de usar ISOs muito altos. Noise reduction é exatamente a redução do noise feita por processamento interno da câmera, ou no computador.

Saturação
Mais saturação deixa as cores mais vivas. Assim como o sharpness, é um parâmetro ajustável na maioria das câmeras

DSLR - Digital Single Lens Reflex
São câmeras profissionais que usam um sistema de espelhos para projetar a imagem que passa através da lente em um visor ótico. Em câmeras desse tipo, mesmo digitais, não é possível compor a foto olhando pelo LCD. É preciso olhar através do viewfinder, como fazíamos antes das câmeras digitais. É uma forma muito mais eficiente de compor uma foto, pois a imagem gerada é mais nítida e luminosa.

Histograma
É uma curva, um gráfico, que mostra a luminosidade da imagem. Ele nos diz se a foto está com exposição correta ou não, indica onde conseguimos mais detalhes (sombras, meio-tons ou brilhos) e é importantíssimo. Na nikon D80, por exemplo, podemos ver o histograma de luminosidade dos 3 canais de cor (vermelho, verde e azul) separadamente. O histograma é importantíssimo, quando conseguimos entende-lo melhor é uma ferramenta indispensável. Só de ver essa curva já consigo ter uma boa noção da luminosidade da foto.

Distâncias Focais

Para entender o zoom é preciso começar pelo conceito de distância focal, que classifica as lentes (ou objetivas) pela distância entre seu centro ótico e a superfície onde a imagem é projetada (o negativo, nas câmeras tradicionais, ou o sensor, nas digitais). Como o efeito dessas distâncias varia de acordo com o tamanho da superfície, é comum especificá-las em valores equivalentes aos de uma câmera convencional de 35mm, facilitando a comparação entre modelos com diferentes tamanhos de sensor – daqui a pouco veremos como chegar a esses valores equivalentes.

No universo dos 35mm, uma lente com distância focal de 50mm (como a do centro da figura acima) tem um campo de visão semelhante ao do olho humano, sendo por isso chamada de lente normal. Lentes com distâncias focais acima de 50mm aproximam a imagem, reduzindo o campo de visão, e são conhecidas como teles (ou superteles, quando acima de 300mm). As de menos de 50mm fazem os objetos parecerem menores e aumentam o campo de visão, sendo classificadas como grande-angulares, wide-angle, em inglês, (ou ultrawide-angle, quando inferiores a 28mm). A figura ao lado mostra exemplos de fotos tiradas exatamente do mesmo local, com diferentes distâncias focais.

Mas e o zoom, onde se encaixa?

Embora as pessoas normalemnte associem o termo zoom a uma lente enorme, que aumenta um objeto distante e o faz parecer muito próximo, na verdade uma lente zoom pode até reduzir a imagem. O tão falado zoom nada mais é do que a capacidade de uma lente de variar sua distância focal por meio da movimentação de seus elementos (em alguns modelos você vê o deslocamento do elemento frontal da lente para frente e para trás, em outros o movimento é interno). A título de exemplo, podemos ter uma zoom grande-angular, com distâncias variando entre 17 e 40mm (em que tudo parece menor do que o normal), uma zoom tele, com 100 a 300mm (que realmente aproxima), e uma zoom que vá de grande-angular a tele, como uma 35-140mm. A maioria das câmeras digitais compactas tem lentes que se enquadram nesta última categoria, que é o que lhes confere tanta versatilidade. Lentes sem zoom são chamadas de fixas ou primes e, nas câmeras com lentes intercambiáveis, costumam primar pela qualidade ótica. Nas digitasi compactas, no entanto, lente fixa geralmente é atributo de modelos baratos, que apelam para o questionável zoom digital para parecerem um pouco melhores.


Mas se só estamos falando de milímetros, o que são os números 3X, 4X, 7X e semelhantes que tanto vemos nas especificações de zoom? Eles indicam o número de vezes que o zoom da câmera é capaz de aumentar sua menor distância focal. Em outras palavras, basta dividir a distância focal máxima de uma lente pela mínima para obter seu zoom em vezes, ou “X”. Logo, a 35-140mm que citamos no parágrafo acima tem zoom de 4X (140/35), por exemplo.

E a questão da equivalência?

A equivalência a 35mm não interfere no zoom em "X". Vejamos o caso de uma câmera como a Canon Powershot G5, que tem um sensor com 7,2mm de largura e uma lente cuja distância focal varia de 7,2 a 28,8mm (valores no detalhe da foto abaixo). Dividindo a largura do filme de 35mm por 7,2 (a largura do sensor), obtemos 4,86, que é o fator de conversão desta câmera. Logo, suas distâncias focais devem ser multiplicadas por 4,86 para obtermos seus equivalentes no mundo de 35mm: 35 e 140mm, respectivamente (não por acaso, os valores do exemplo anterior). Quando nos referimos ao zoom em número de vezes, a equivalência às câmeras de 35mm deixa de ser necessária, pois tanto 28,8/7,2 quanto 140/35 são iguais a 4.
A equivalência é importante para compararmos câmeras com tamanhos de sensores diferentes e, no caso das reflex digitais (D-SLRs), quando usamos uma lente originalmente concebida para uma câmera de 35mm em outra com um sensor menor. Os usuários das maioria das reflex digitais da Canon (D30, D60, 10D, 300D), por exemplo precisam saber que suas câmeras têm um fator de conversão de 1,6 para entender que uma lente normal, de 50mm, se comportará como uma tele de 80mm (50 x 1,6), uma 70-200mm virará uma 112-320mm e assim por diante. Isso é positivo para quem gosta de teles, pois ganham-se maiores distâncias focais pelo mesmo preço, mas é terrível para quem precisa de uma lente grande-angular, pois acaba-se pagando muito mais caro por lentes ultrawide-angle para obter os resultados de uma grande-angular mais simples.
A necessidade ou não de uma lente grande-angular também deve ser levada em consideração na hora de escolher uma digital compacta, e temos um ótimo exemplo que mostra isso: tanto a Canon G5 citada acima quando a Nikon Coolpix 5400 têm zoom de 4X, o que quer dizer que sob o aspecto de zoom elas são iguais, certo? Errado. A primeira, como já vimos, tem um zoom equivalente a 35-140mm. A lente da Nikon, por sua vez, equivale a uma 28-116mm. Considerando apenas o zoom, concluímos que a Nikon é mais útil para quem fotografa em situações que exijam uma grande-angular (fotos em ambientes pequenos, por exemplo) e a Canon interessará mais aos adeptos de fotos a maiores distâncias, por sua tele superior – embora ambas sejam 4X. A maior prova de que esses milímetros fazem diferença são as digitais Olympus C-5060 e C-8080: com distâncias focais mínimas equivalentes a 27 e 28mm, respectivamente, foram designadas como WideZoom e ganharam uma campanha publicitária que diz que a fotografia acaba de dar “um grande passo para trás”, numa referência à possibilidade de tirar fotos com maior ângulo de visão proporcionada por essas lentes.
By Júlio Preuss para o site: www.fotodicas.com
Julho de 2004

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Tour em João Pessoa

Semana passada reservei um tempinho pra fazer um passeio turístico na minha cidade.
(João Pessoa - PB)
Não tive muito tempo porque já estava escurecendo, mas em compensação peguei um lindo pôr-do-sol!
Aqui vão algumas das fotos:

Da janela da igreja, a vista é incrível!
Uma volta ao passado da cidade...









Torre do sino da igreja.

Cruz no
pátio externo.





Vista geral da igreja.












quarta-feira, 16 de abril de 2008

Como criar imagens HDR

O que é HDR? HDR é a sigla para High Dynamic Range.
Com ele é possível ajustar as exposições de uma foto de modo que todas as zonas fiquem igualmente expostas.
Ex: Se vc tirar uma foto de dentro da sua casa durante o dia, para que seja possível visualizar o que está da janela pra dentro vc precisará aumentar a exposição, mas fazendo isso o que está do lado de fora da janela (o céu, a rua...) ficará superexposto (estourado), só um fundo branco sem formas e sem definição. Então, com o HDR é possível equilibrar essas exposições através da fusão dessas imagens com diferentes exposições.
Acima: Imagem com HDR gerado pelo Photoshop CS2. Numa foto única com
exposição normal as árvores seriam apenas sombras contra o céu claro.

Criando uma Imagem HDR usnndo o Photoshop:
● 1° vc precisa ter 3 fotos idênticas apenas com exposições diferentes. Uma subexposta(-1EV), uma superexposta(+1EV) e outra normal(0EV). Podem ser usadas mais de 3 fotos dependendo do efeito desejado e da necessidade.
Para fazer as fotos coloque a câmera no modo bracketing(ela tira as 3 fotos com diferentes exposições numa alta velocidade). Se sua câmera não tiver esse modo, apóie em algum lugar pra que ela, de modo algum saia do lugar (é recomendado o uso de tripé) e tire as 3 fotos alterando a exposição manualmente.
● Com essas 3 fotos, abra o Photoshop e vá em File > Automate > Merge to HDR.
Browse > selecione as 3 imagens.
● O PS irá abrir a imagem ainda com 32bits > Ok.
● Agora vá em Image > Mode > 8bits/Channel.
● Faça os ajustes disponíveis no Tone Mapping do modo que desejar.
● Salve a imagem: File > Save As.
E Pronto! Aí está sua imagem com HDR! :)

Existem outros programas que geram imagens em HDR, um deles é o Photomatix que vc pode baixar pelo link http://www.hdrsoft.com/. O Photomatix é mais simples e disponibiliza mais ajustes no Tone Mapping. Mas, na minha opinião o resultado final no Photoshop é melhor, a imagem fica mais nítida, com menos noise e com cores mais naturais. Além disso, na versão trial o Photomatix imprime uma marca d'água nas fotos.

Criando uma imagem HDR usando o Photomatix:
● Vá em: HDRI > Generate HDR.
● Browse > selecione as imagens > Ok.
● Marque a caixa: Use standard response curve (Recommended) > Ok.
Aparecerá uma imagem supersaturada.
● Vá em HDRI > Tone Mapping.
● Aparecerá uma nova imagem já com mais ajustes. O resto fica por sua conta. O photomatix disponibiliza muitos ajustes no Tone Mapping, principalmente a versão Pro.
● Terminada a edição > Ok. File > Save As > Salve a imagem.

À direita: efeito artístico dado ao HDR no Photomatix com ajustes no Tone Mapping.


Mais sobre HDR:
http://www.digiforum.com.br/viewtopic.php?t=21548&postdays=0&postorder=asc&start=0
http://www.popphoto.com/howto/3038/how-to-create-high-dynamic-range-images.html
http://en.wikipedia.org/wiki/High_dynamic_range_imaging
http://www.flickr.com/groups/hdr/

Resolução x Revelação

As informações contidas nessa tabela são apenas para orientação.
A qualidade de impressão das imagens depende de outros fatores além da resolução.
O arquivo pode ser maior ou menor conforme o grau de compactação.
Lembrando que o enquadramento das câmeras digitais tem uma relação
altura x largura diferente da foto impressa.

Tipos de câmeras digitais

Amadoras descartáveis: são aquelas câmeras anunciadas na Tv. Elas têm "1000 megapixels", função de webcam, filmam, mp3, mp4, gravam som, reproduzem filmes, cabem milhares de fotos, mas não têm a mínima qualidade!
Esqueçam essas câmeras! Na verdade mal podem ser consideradas uma "categoria".
Compactas Point e Shot: são as câmeras digitais mais comuns e mais procuradas por terem preços mais acessíveis, serem compactas e fáceis de transportar e completamente automáticas.
Pra quem deseja uma câmera que possa levar pra todo lugar, que não necessite de maior conhecimento técnico de fotografia e uso apenas amador, essa é a câmera!

É possível se conseguir fotos muito boas com essas câmeras, mas nunca de qualidade profissional.

Compactas Amadoras: São câmeras um pouco mais avançadas que as da categoria anterior, já com algum controle manual como ISO, White Balance, exposição, abertura e velocidade. Mesmo que vc vá usar essas câmeras apenas no modo automático, vale a pena pagar um pouco mais por elas em relação às point e shot. Por terem lentes de melhor qualidade e sensores melhores, processadores internos de imagem mais rápidos e eficientes, respondem melhor aos comandos e produzem fotos com maior nitidez, cor e contraste.



Superzooms: São câmeras maiores e por isso perdem a característica de compactas. O que elas trazem de vantagem? O tamanho ajuda a segurar melhor e ter mais firmeza. As lentes grandes com zooms mais potentes (até 18x) têm uma ótima qualidade. Com elas vc pode produzir fundos levemente desfocados, e pode até brincar um pouco com a profundidade de campo. Essas câmeras estão longe de ter a qualidade profissional, mas funcionam muito bem como uma ferramenta de aprendizado. É preciso gostar muito de fotografia para carregá-las com vc pra todo lugar.

DSLR: "DSLR significa, em inglês : Digital Single Lens Reflex. Como assim? Nessas câmeras a luz que entra através da lente é refletida em um espelho e transferida para uma tela de visualização. Esse jogo de vidros e espelhos faz com que, olhando pelo visor (não a tela de LCD), você veja exatamente o que a lente está “vendo”. Nessas máquinas não é possível fotografar utilizando o monitor LCD. Ele só será utilizado para verificar a foto após o clique e para acessar os menus.
Nelas também é possível trocar as lentes. Você pode usar uma infinidade de lentes disponíveis no mercado para obter os mais diversos efeitos e resultados.É possível usar desde lentes mais baratas e simples até lentes caríssimas que chegam a custar R$ 20.000. Nessas máquinas conseguimos utilizar bem tudo que aprendemos sobre fotografia. È possível brincar com a profundidade de campo, deixando o fundo bem desfocado, utilizar todo tipo de exposição longa, congelar movimento, fazer fotos com pouquíssima luz, usar lentes especiais para fotos como macro, etc. È pura diversão.
As DSLR também possuem sensores maiores e melhores, que produzem pouquíssimo noise e tem sensibilidade de ISOs altos até 3200. São rápidas e respondem instantaneamente ao clique. Possuem muita precisão no foco. São muito bem acabadas, resistentes e totalmente configuráveis. È possível utilizar também outros formatos de imagem, como o RAW e o TIF no lugar do JPG. Enfim, são máquinas completas e de uso profissional.
Tudo isso você consegue por um preço que pode variar de R$ 2.500,00 até R$ 15.000 ou mais, e depois você ainda gastará bastante em lentes que podem custar em média R$ 1.500,00 (as de preço baixo). Alguns modelos de DSLR terão características para amadores avançados e as mais caras terão uso somente profissional. São câmeras grandes e caras e visam o usuário que tem conhecimento de fotografia, ou quer aprender, e os profissionais.

Se você realmente quer melhorar suas fotos, consideravelmente, o primeiro passo é aprender os fundamentos de fotografia. Aprenda tudo, velocidades, aberturas, tipos de lentes, filme, composição, cor, preto e branco, etc…Depois o investimento em uma DSLR acabará se tornando seu objetivo."
Texto e fotos retiradas do blog de Daniel Gomes Nobre: http://www.cravoecanelaphoto.com/
[Somente de uso pessoal.]